segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sempre...

Sempre que uma lágrima cair
Não rejeites a sua solidão
Atenta ao caminho que quer seguir
Não penses que tudo é ilusão

Sempre que uma estrela cair
É um sinal que tens de guardar
Sei o que estás a sentir
O que amas não sairá do seu lugar

Um dia a vida irá mudar
Não hoje talvez depois
Encara o mundo com o olhar
Que partilhas e que sempre partilhamos os dois

Sempre que o vento te falar
Levando-te num trilho só teu
Guarda o que achas essencial
Junto a ti, espelhado no céu

Sempre que o teu espaço te sufoque
Olha para dentro de ti
Tens a força de um oceano
Só tens de força-la a sair

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de viver por ti
Sempre

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de acreditar
Para sempre...

Sempre que uma parede se erguer
Haverá forma de a ultrapassar?
Nada tens a temer…
Das barreiras que tens de enfrentar

Sempre que ouvires aquela voz
Que te faz suspirar
A mesma que ouves quando estamos sós
Tão real e fácil de escutar

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de viver por ti
Sempre...

Não deixes para depois
Sempre...
Talvez hoje nós os dois
Para sempre...

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