Que mar bravio que não ouve ninguém
Não me reconhece pela minha voz
Talvez a culpa seja de quem...
Ousa provocar a sua ira feroz
Ouvir a chuva a cair lá fora
Onde a euforia do tempo é a nossa serenidade
Mais um diluvio nesta tardia hora
Gotas grossas que levam consigo a ansiedade
Mais uma rasgo de fúria nesta noite de tormenta
Também eu rasgo um sorriso ao ver tamanha vida
É este poder imperial que nos criou e alimenta
Nos contagia com a sua força desmedida
Certamente tudo irá acalmar
Um novo dia irá nascer em breve
Irei ver se a calma reina no mar
Que tantos segredos guarda na sua brisa leve
27.10.2011