quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mente Sincera


Desço a calçada deserta, onde a noite incide
Ouço o mar distante e ponho-me a imaginar
Olho o céu caminhando, por este pequeno areal
Uma lágrima que cai na minha mão...

Ao luar imagino uma estranha melodia
Guardada dentro de mim, à espera de um sinal
Mas o silêncio desta noite fria, insiste em não partir
Mais uma lágrima que cai na minha mão...

Onde estás? Eu não te encontro
Não consigo acreditar
Na minha mente sincera
Para onde me irá levar...

Conto as horas e o minutos na esperança de podermos falar
Trocar palavras sinceras? ou circundar a verdade
Num coração gelado, que derrete à primeira emoção
Uma última lágrima que cai na minha mão...

Onde estás? Eu não te encontro
Não consigo acreditar
Na minha mente sincera
Para onde me irá levar...

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