segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Há Dias...

Há dias que não sei bem o que escrever
Tento lembrar, tento esquecer
Começo uma frase e torno a apagar
Arrependo-me e volto a escrever uma frase que falava do mar

Há dias que nada parece fazer sentido
Notas que ontem lindamente soavam, hoje soam tremido
Acendo a fraca luz de um pequeno candeeiro
Talvez no mistério algo surja sorrateiro

Há dias que nem vale a pena tentar
Levanto-me com revolta momentanea mas sem desesperar
Amanha um novo dia irá nascer
E com ele o pensamento que tudo tem uma razão de ser

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cruzamentos

Em busca de perdão eterno
No vazio da alma procuro respostas
Que não encontro em parte alguma
O tempo escasseia e eu perdido

Nas várias teias da vida
Construídas ao longo de uma geração
De tão frageis pensamentos geradas
Facilmente irrompidas pelo caos

Nos vários cruzamentos desta estrada universal
Inúmeras decisões terei de tomar
E na procura da decisão correcta
Desespero, mas assumo a liderança e sigo...

Nas várias teias da vida
Destruidas por toda uma geração
De tão fragéis pensamentos geradas
De tão fragéis pensamentos quebradas

Nas várias teias da vida
Construidas ao longo de uma geração
De tão frageis pensamentos geradas
Facilmente irrompidas pelo caos

Nas várias teias da vida
Destruidas por toda uma geração
De tão fragéis pensamentos geradas
De tão fragéis pensamentos quebradas

Mente Sincera


Desço a calçada deserta, onde a noite incide
Ouço o mar distante e ponho-me a imaginar
Olho o céu caminhando, por este pequeno areal
Uma lágrima que cai na minha mão...

Ao luar imagino uma estranha melodia
Guardada dentro de mim, à espera de um sinal
Mas o silêncio desta noite fria, insiste em não partir
Mais uma lágrima que cai na minha mão...

Onde estás? Eu não te encontro
Não consigo acreditar
Na minha mente sincera
Para onde me irá levar...

Conto as horas e o minutos na esperança de podermos falar
Trocar palavras sinceras? ou circundar a verdade
Num coração gelado, que derrete à primeira emoção
Uma última lágrima que cai na minha mão...

Onde estás? Eu não te encontro
Não consigo acreditar
Na minha mente sincera
Para onde me irá levar...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sempre...

Sempre que uma lágrima cair
Não rejeites a sua solidão
Atenta ao caminho que quer seguir
Não penses que tudo é ilusão

Sempre que uma estrela cair
É um sinal que tens de guardar
Sei o que estás a sentir
O que amas não sairá do seu lugar

Um dia a vida irá mudar
Não hoje talvez depois
Encara o mundo com o olhar
Que partilhas e que sempre partilhamos os dois

Sempre que o vento te falar
Levando-te num trilho só teu
Guarda o que achas essencial
Junto a ti, espelhado no céu

Sempre que o teu espaço te sufoque
Olha para dentro de ti
Tens a força de um oceano
Só tens de força-la a sair

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de viver por ti
Sempre

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de acreditar
Para sempre...

Sempre que uma parede se erguer
Haverá forma de a ultrapassar?
Nada tens a temer…
Das barreiras que tens de enfrentar

Sempre que ouvires aquela voz
Que te faz suspirar
A mesma que ouves quando estamos sós
Tão real e fácil de escutar

Não deixes para depois
Sempre...
Não deixes de viver por ti
Sempre...

Não deixes para depois
Sempre...
Talvez hoje nós os dois
Para sempre...